segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Jogos e Guerras por Johan Huizinga





 
Esse filme trata de 300 guerreiros espartanos, liderado pelo rei Leônidas, lutando contra Xerxes o rei da Pérsia, o exército de Xerxes era constituído de milhares de guerreiros. Um pastor com deficiência física contou a Xerxes sobre uma passagem que contornava o desfiladeiro que acabava com a vantagem de Leônidas, ou seja ocorreu nessa situação uma emboscada que é como se fosse um “estraga prazer”, o não lúdico.
Esses 300 homens foram escolhidos por se considerar os melhores, pois na guerra sempre são escolhidos os melhores como na Bíblia, a história de Davi e Golias que, Davi foi o escolhido e se colocou na situação de igualdade, por isso ele ganhou de Golias, ele com uma funda, acertou a testa de Golias com uma pedra e ao cair Davi cortou a cabeça de Golias.  

Observa-se que a guerra é acertado um espaço, igual a um jogo, como por exemplo o xadrez, que é uma guerra, um elemento lúdico, ocorre uma guerra pra matar o rei do adversário o chamado xeque-mate, onde o tabuleiro é o espaço determinado da guerra.


 
Tem guerra gerada pela honra, prestigio, conquista de território.
Na guerra a satisfação de ganhar do outro.
Em diversas épocas e civilizações ocorre a presença da força agonística, que é fazer o outro agonizar ou elemento lúdico.
A guerra é sagrada pra quem vai guerrear, como o jogo é sagrado pra quem joga.

 
Toda luta submetida a regras apresenta características de jogo.
Os torneios medievais era um combate simulado, um jogo, realizado com seriedade, chegando até a morte.
Pode-se dizer que pela honra aceita-se jogar.
O gostoso da arte marcial é lutar com alguém que corresponda ou saiba mais.
Porém muitos dizem que pra ganhar luta na arte marcial é questão de Deuses.
 

Pode-se dizer que a luta, a guerra, é uma questão de integração de corpo e mente, porque ."a consciência se projeta no mundo físico e tem um corpo, assim como se projeta no mundo cultural e tem hábitos". Merleau Ponty(1979).






Trasferetti, José, O corpo em questão/ uma aproximação filosófica, Rev Humanidades, Fortaleza, v17, n.1, p 59-73 jan/jul 2002
Huizinga, Johan, Jogos e Guerras, Homo Ludens.

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