quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A luta faz parte da inclusão e a inclusão faz parte da luta

A luta por inclusão do deficiente nas práticas sociais com ênfase na Educação Física
Desde as civilizações mais antigas até a sociedade moderna o percurso sócio histórico vivido por grupos minoritários foi e é marcado até os dias atuais por práticas de exclusão e segregação.
Na Grécia antiga por conta da cultura e o desrespeito, pessoas com deficiência física ou mental eram exterminadas. Muitas famílias até a metade desse século encaminhavam seus deficientes mentais para hospícios e hospitais afim de manter longe de algo que seria uma ameaça pra sociedade “ a utilização do método de confinamento teve início no século XVII, com o declínio do poder da igreja e da interpretação religiosa do mundo. A ordenação adequada da nova sociedade já não era conceituada em função da graça Divina, ao contrário,era considerada em função da Saúde Pública”,(Szarz, 1978, p 41)
Nas últimas décadas do século XIX, até os dias de hoje as sociedades constituíram-se modo cada vez mais complexo, tornando – se a favor de atitudes sociais baseadas na solidariedade e na reciprocidade em uma forma de permitir ao homem viver em sociedade com dignidade.
Pode-se observar como a sociedade produz o corpo, pois segundo Heisborn (1997) o corpo é produzido pelo efeito da cultura e segundo Rodrigues (1983) o corpo é socialmente construído.
Os contornos que envolvem a Formação do Profissional Rumo a uma Pratica Inclusiva
A reforma curricular e a qualificação se deram por volta de 1980 na educação física. Essa disciplina começou a se adaptar as transformações que vinham ocorrendo na sociedade. Deixando assim ter uma visão tecnista e reconhecendo o corpo como meio de expressão e criação do movimento como forma de manifestações.
Para Tubino e Tani o processo de preparação do profissional não se restringe apenas a implantação de uma nova grade curricular.
Como forma de adequar o profissional as novas necessidades do mercado de trabalho que estava restrito as escolas no momento. Essa medida procurava minimizar as críticas destinada a formação dos profissionais bem como atender a tendência da prática da atividade física em academias seguindo o fitness importado no Brasil no início dos anos 80.
O processo histórico sob qual a educação física se instituiu como disciplina escolar excluiu os alunos com necessidades especiais.
Com a reestruturação curricular houve apresentação de uma lista de disciplina nos cursos de graduação. E foi sugerida pelos professores, por encontros no Mec a Disciplina de Educação Física e Esporte Especial(atividade física voltada para portadores de deficiências).
A partir daí pretendiam promover o reconhecimento e a valorização do movimento que contemple as necessidades e as características do sujeito como forma de potencialização da sua corporeidade,o que se aplica ao deficiente.
Tem de reconstruir para tornar possível o atendimento desse novo modelo educacional uma educação física voltada para diversidade em ambiente restritivas possíveis.
Eficiência para uma Educação de Inclusos
a inserção de alunos com deficiência no ensino regular em escolas brasileiras teve início no fim dos anos 1980 e princípio dos anos 901.
A participação desses alunos nas aulas de educação física tem gerado discussões e divergências quanto ao preparo e qualificação entre os docentes.
É imprescindível conhecer os fatores relacionados a essa manifestação para podermos intervir na promoção de uma educação física inclusiva.
A inclusão de alunos com deficiência na aula de educação física requer que busquemos significados que os docentes dão as suas falas e ações.
O processo de esporte adaptado ajuda na inclusão do aluno proporcionando um salto pedagógico qualitativo.
A luta pela inclusão
No dia 21 de setembro o dia nacional de luta das Pessoas com Deficiência.
A luta de todos nós, pelo aumento das condições de fácil acesso ás Ruas, lazer, Transportes e Ambiente digital, representa um f]grande exemplo de solidariedade.
A prática do karatê para pessoas em cadeiras de rodas
A prática do karatê para cadeirantes já existe na irlanda, Japão e Portugal. No Brasil existem vários esportes para deficientes com o arco e flecha, bocha, halterofilismo, hipismo, natação, tênis, entre outros, porém o karatê para cadeirantes não há registro de treinamentos específicos.
O karatê em cadeiras de rodas serve como auto defesa e bom exercício paras as capacidades de forças e reflexos.
Através de uma pesquisa feito em Uberlândia na Faculdade de Educação física com 15 deficientes que não tinham praticados karatê ou outra arte marcial, mostrou um aumento na eficiência cardíaca dos alunos, permitindo reduzir a frequência cardíaca em repouso e durante a atividade física.
O karatê para cadeirantes possui um caráter terapêutico, que poderá auxiliar no processo de reabilitação.
Hardcore Sitting:
Nasceu da dificuldade do cadeirante para ultrapassar obstáculos em ruas e calçadas, percebe-se nesse video a ludicidade como os intrevistados se comportam, de uma forma espontanea e prazerosa, porém levando a sério
 
Rùgbi : 
Esporte adaptado para cadeirantes, um esporte de alto rendimento pois é explicito a competição conforme Bracht (1997), fala de alto rendimento.
Bibliografia
Castel, Robert, As armadilhas de exclusão.
Tani, Go, Esporte, Educcação e qualidade de vida
Paula, Lucília Augusta Lino de, Ética e cidadania e educação especial, Revista Brasileira de Educação Especial, Piracicaba, v3, n 4, p 91-109,, 1996
Szasz, Thomas S. A fabricação da loucura: um estudo comparativo entre inquisição e o movimento de saúde mental. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
Tubino, Manoel José Gomes, As dimensões sociais do esporte, São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1992a.
Verenguer, Rita de Cassia Garcia, Dimensões profissionais e acadêmicas da educação física no Braisl. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v 11, n 2, p 164-175, dez 1997.
Lucena, Ricardo, Esporte na escola e esporte de rendimento, Revista Movimento ano VI, n 12, 2000/1
Huizinga, Johan, O jogo, Homo Ludens
Pain, Maria Cristina Chimelo, Corpos em Metamorfose: um breve olhar sobre os corpos na história, e novas configurações de corpos na atualidade, Revista Digital, Buenos Aires, ano 10, n 79, dezembro de 2004, www.efdeportes.com.
Rosa, João Paulo, Rodrigues, A prática do karatê para pessoas em cadeiras de rodas, Revista Digital, Buenos Aires, ano 14, n 133 junho de 2009, www.efdeportes.com
 

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