segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

DOCUMENTÁRIO


Grupo de Dança
O documentário apresentado foi com deficientes do clube de paraplégico de São Paulo.

Presenciando a entrevista do pessoal da dança, percebi a alegria de dançar, vi lá no ensaio deles, que eles faziam espontaneamente, e tiveram a alegria de divulgar seu espetáculo cujo nome era: A RODA
Onde  tive a belíssima oportunidade de assistir esse espetáculo, muito bem trabalhado por todos inclusive pelos dançarinos e professores vi o cooperativismo no espetáculo todos ajudaram a construir o cenário, e os professores ajudavam com alguns passos na apresentação, pois tinham deficientes que sua limitação era nao se mover e nem falar. A apresentação tratou de temas como o samba e a cultura brasileira, a criação da roda.

Observa-se a luta que eles tem pra incluir os seus corpos na sociedade.
Para Rubem Alves, a luta pela vida do corpo passa pela transformação da sociedade. Assim diz: “não podemos nos esquecer de que o corpo do homem, é um corpo social. Esta é a razão porque não pode haver uma esperança de ressurreição do corpo sem a transformação da sociedade”. (Alves, 1980:180).
Percebemos nessas pessoas que seus hábitos e culturas é de acordo com a consciência pois seus corpos se projetam no mundo devido a consciência.
Merleau Ponty(1979:105) diz “a consciência se projeta no mundo físico e tem um corpo, assim como se projeta no mundo cultural e têm hábitos”.
Através da dança tiveram a consciência que seus corpos podia fazer um dos entrevistados diz:
Tango

Depois que comecei a dançar percebi que meus movimentos ficaram mais amplos e comecei a tomar consciência de que podia fazer
coisas que ainda nunca tinha feito, comecei a perceber o meu corpo.” (Juraci)

Ao dançar sentem prazer, vive uma ludicidade, um jogo.
Tango
Para Langer a dança cria um jogo de forças aliado à ilusão de poder corporal, físico, espacial, temporal, ou seja, imagem virtual de um mundo diferente, Langer (1980, p 205-206) cita : “o jogo de poderes virtuais manifesta-se nos movimentos de personagens ilusórias, cujos gestos apaixonados preenchem o mundo que criam...”
Sentindo uma sensação de liberdade pois Langer diz:
...a sensação de libertar-se da gravidade...é um efeito direto e potente do gesto ritmado, realçado pela postura distendida que não se reduz as superfícies de fricção do pé, mas também restringe todos os movimentos corporais e naturais...” (Langer, 1980, p212).
Fazendo parte de suas vidas

A dança é vida para mim” (Cristófona)

Vimos a natação fazendo parte da vida de Marly umas das entrevistas, fica claro a importância da natação em sua vida e a importância que nosso documentário tem pra ela.
"Se nós alcançarmos cinco ou seis alunos de cada curso, isso será um ganho para nós, pois até pouco tempo não tinhamos nada."(Marly)



Referências:
Revista Humanidades Fortaleza, v. 17, n. 1, p 59-73, jan/jul 2002
Dantas, Monica, Dança, o enigma do movimento, Ed Universidade, UFRSS, 1999.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Corporeidade

A corporeidade constitui-se das dimensões: física (estrutura orgânica biofísica-motora organizadora de todas as dimensões humanas); emocional-afetiva (instinto, pulsão-afeto); mental espiritual (cognição, razão, pensamento, ideia, consciência) e a sócio-histórico cultural (valores, hábitos).


É uma complexidade de articulações do universo físico, vida e social.
É importante perceber os nossos sentidos.
Pois como diz João Batista Freire “a escola deveria ensinar as pessoas a perceber seus próprios sentidos".

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

FILME-ENTRE OS MUROS DA ESCOLA





Trata-se de um professor que é o Françóis Marin, ele começa dar aula num escola pública da periferia da França.
Ao entrar na sala de aula encontra alunos apreensivos e complicados.
È uma escola onde há racismo, sexismo e preconceito de etnias.
Esses alunos apresentam resistência nas aulas, e o professor luta com a resistência desses alunos de uma certa forma.
Percebe-se isso quando pede para o aluno Souleymane falar sobre seu autorretrato e ele se nega, falando que não quer falar sobre si e que não tem nada pra falar.
Umas das alunas fala que não tem nada de interessante pra falar de si, e que também não iria falar pra um professor, ele questiona e fala que é pra vê-lo como ser humano a menina fala que não dá pois é seu trabalho.
O professor é interessado em ajudar seus alunos, no entanto fala com a mãe e irmão do aluno Souleymane e a mãe não acredita nas atitudes de seu filho.
O professor não se deixa abater pelas atitudes dos alunos e a sala vira uma guerra, ele pede pra aluna pedir desculpa por ser insolente.

Fica claro que nós profissionais de educação física vamos nos deparar com várias situações parecidas como essas, e que basta termos consciência de como resolve-las, mantendo não só o profissional mas a sensibilidade do ser humano.

Skate



Foi criado quando reinava o surf, no princípio dos anos 60 na Califórnia. Numa época de marés baixas e seca na região e inicialmente o esporte foi chamado de side walk surf.
Os Skates não possuíam nose nem tail, era apenas uma tábua e quatro rodinhas. Devido muitos jovens adotarem o esporte deram o nome de skate.
Em 1965 começou a ser fabricado os primeiros skates.
Na época os skatistas adotaram a modalidade “freestyle”.
Com o novo design de rodas de rodas surgiram algumas manobas: 3605, Han Deltans, One e Two Foot Nose, Tail Wheelies and Hellies.
Com isso começaram as surgir as primeiras competições. O primeiro foi Campeonato Internacional de 1965 cujos finalistas eram: John Freezer, irmãs Bave e Staite, Skip Feye, torger Johnson, Bruce Logan, Bob Mohr e Wielie Phillips. E o vencedor foi John Freeze.


História do skate, o esporte no Brasil

Por volta dos anos 60 o esporte chegou no Brasil. O primeiro campeonato foi no Clube Federal Rio de Janeiro no final de 1974, e em outubro de 1975 foi realizado no Quinta da Boa Vista (Rio de Janeiro) o primeiro grande campeonato.
Em 1974 no mês de dezembro foi inaugurada a primeira pista de skate da América Latina.
No ano de 1976, em Nova Iguaçu apareceu as primeiras skates parks.
Depois teve um declínio do skate e nos anos 80 volta com força o free style.

Referência:
Http:// www.skoitos,lateboards.com.br/skate/historiadoskate.asp

sábado, 4 de dezembro de 2010

Recreação Aquática: o prazer de brincar e jogar na água. “A água é um elemento fascinante, que deixa as bobas, chama-as para o lúdico e as torna infantis, capazes de qualquer brincadeira à beira mar. É raro um não gostar de água, e esse gosto é considerado pelo adulto que pode experimentar uma sensação de liberdade, relaxamento e união com água.” (Satto).



O homem no meio aquático permite explorar ludicamente uma prática corporal, resultando em prazer e satisfação.
As piscinas até 1980 era quase feitas para prática de natação e pólo aquático.
Atividades aquática geram prazer ao ser humano.
A recreação aquática também serve pra desenvolvimento físico e apresenta ludicidade.

O recreador deverá adequar as atividades ao ambiente aquático se atentando a:

  1. Adaptação do jogo com relação a faixa etária;
  2. A profundidade da piscina referente ao deslocamento;
  3. Verificar referente a segurança como piso escorregadio;
  4. Ter conhecimento básico em primeiros socorros;
  5. Atenção e segurança são palavras chaves do profissional aquático;
  6. Dividir as equipes de forma homogênea mantendo equilibradas;
  7. Conhecer as regras dos jogos de forma precisa;
  8. Explicações breves e objetivas.

Exemplo de duas atividades aquáticas:
Jogo do bob esponja
Objetivo: adaptação ao meio líquido e desenvolvimento da coordenação motora global.
Matérias: Esponjas e duas tigelas.
O grupo é dividido em duas equipes, em colunas. O primeiro jogador deverá estar com uma esponja na mão, posicionando de frente à uma tigela que estará na borda da piscina. O sinal do professor, o jogador levará a esponja molhada até a tigela, apertando-a e desejando toda a águam contida. Passa-se a esponja para o próximo jogador e assim sucessivamente.

Moedas aquáticas
Objetivo: Despertar o raciocínio lógico. Desenvolvendo a respiração submersa e mergulho.
Materiais: Moedas de diferentes valores e óculos de natação.
O grupo é dividido em duas equipes. As mesmas estão fora da piscina. O recreador lançará maior soma de valores. No sinal, o primeiro jogador deverá mergulhar e buscar a maior soma de valores das moedas em 45 segundos. Ao final de cada jogador faz-se uma contagem dos valores e lança novamente as à piscina.
Todos os jogadores passarão por essa fase. E no final da à somatória em dinheiro de cada equipe, sendo vencedora a quem contém mais valor.

Jogos cooperativos
Os jogos cooperativos são jogos de despertar a coragem pra assumir riscos, tendo pouca preocupação com o fracasso e o sucesso de si mesmo.
Algumas Atividades:
Marco Polo
É para crianças de 5 anos até adulto.
O professor cobre a lente do óculos de natação com fita isolante preta. Escolhe um aluno pra ser o pegador, coloca o óculos e pra saber onde está os outros o pegador tem que perguntar MARCO e os outros respondem POLO. Ele nada até pegar alguém e tranfere o óculos pra quem for pego.
Mãe da rua
Um aluno é escolhido pra ficar fora da piscina, na largura, os demais, dentro da água, no comprimento, próximos a parede, metade de cada lado.
O professor dá o sinal e o aluno que esta fora da água, mergulha e todos os demais deverão trocar de lado, primeiro a ser pego será o pegador 

Referência
www.aquabrasil.info/recreacao.shtml

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

LAZER


Classificação das atividades de lazer
Atividades esportivas: aquele praticado com regras
Atividades recreativas : exercido livremente
Atividade cultural : centrado em artes e no conhecimento.
A cultura italiana nomeou como sendo o lazer o ato de fazer alguma coisa de doce far niente.

Praticar, assistir, estudar
Em todas as áreas culturais do lazer são, possíveis três atitudes : praticar, sob a forma de lazer, assistir ou estudar o assunto.
Normalmente o que se observa é a combinação de duas atitudes, assistência e estudo, é raro as três juntas.
Inclui as caminhadas, ginásticas, esporte e atividades correlatas, executada de maneira formal ou informal, em espaços tecnicamente planejados, como pistas, academias, estádios, ou técnicos, como ruas, residências, terrenos baldios, praias.


  • Atividades manuais de lazer
Atividades ligadas ao prazer de manipular, explorar e transformar a natureza.
São exemplos de atividade manual de lazer : desde lavar o automóvel no fim de semana onde o prazer da manipulação de água envolve ludicamente pais, filhos e vizinho, como o crochê, o tricô, e consertar e desmontar – para – consertar – de – novo engenhocas e aparelhos domésticos.
As mãos são fonte de expressão não apenas gestual como prática, de transformação de coisas.
  • Atividades artísticas de lazer
É a pratica e assistência de todas as formas de cultura erudita, conceituadas como como arte, tais como cinema, teatro, literatura, artes plásticas etc. Essas atividades não fazem parte do universo cultural da população.
A decoração da casa, as roupas, a maquiagem e festas são consideradas atividades artísticas.
Para as crianças, adultos e idosos, de ambos os sexos, a festa e o exercício pleno do imaginário. Pois todos são atores e entram num faz – de – conta, vestem roupas especiais, quando não a fantasia pura e simples.
  • Atividades intelectuais de lazer
Tudo na vida é fonte de conhecimento, de informação, de aprendizagem.
Dumazedier diz que, enquanto a arte informa por encantamento, a ciência, a principal fonte de satisfação dos interesses intelectuais no lazer, informa por desencantamento.
Em busca de uma informação num livro, num jornal, pode até mesmo provocar uma emoção forte nas pessoas, mas dirige-se a basicamente a satisfação da curiosidade de desejo sincero de saber algo sobre o assunto.
  • Atividades Associativas de lazer
Vão desde as formas de semi lazer doméstico, como jogos e passeios com filhos, visitas a parentes e amigos, até a frequência a associações e movimentos culturais.
A vida social no lazer pode assumir uma outra feição, cada vez mais frequente nas grandes cidades, a da busca da privacidade.
  • Atividades turísticas de lazer
È o que provoca mais ansiedade nas pessoas, conhecer novos lugares, novas formas de vida, pode num curto período alterar a rotina cotidiana utilizando o tempo nobre de férias e fim de semana.
O lazer turístico busca paisagens do sol, céu e água, ritmos opostos à rigidez do tempo de trabalho urbano e um estilo requintado.



A educação através do lazer
Uma pesquisa internacional, realizada em 1979 e 1980, pelo Instituto Gallep, em diferentes países do Ocidente e do Oriente, mostrou que, nos países Ocidentais, a maioria dos jovens confia no tempo livre, mais do que no tempo de trabalho, como campo de realização pessoal. Ao ingressar no mercado de trabalho os jovens hoje, sabem que o emprego será dificilmente uma oportunidade de criatividade, de enriquecimento da personalidade. Então deverá ser buscada nas ações cotidianas como um filme, uma peça de teatro, uma viagem, um curso.
Essa situação demonstra o peso do lazer no desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos e a atenção necessária dos educadores para que a posição entre lazer e trabalho não seja uma fonte de desajuste do indivíduo consigo mesmo e com as sociedade.

Referência:
Camargo, Luiz O Lima 1947, O que é lazer, Ed brasilense, São Paulo, 2003