A luta por inclusão do deficiente nas práticas sociais com ênfase na Educação Física
Desde as civilizações mais antigas até a sociedade moderna o percurso sócio histórico vivido por grupos minoritários foi e é marcado até os dias atuais por práticas de exclusão e segregação.
Na Grécia antiga por conta da cultura e o desrespeito, pessoas com deficiência física ou mental eram exterminadas. Muitas famílias até a metade desse século encaminhavam seus deficientes mentais para hospícios e hospitais afim de manter longe de algo que seria uma ameaça pra sociedade “ a utilização do método de confinamento teve início no século XVII, com o declínio do poder da igreja e da interpretação religiosa do mundo. A ordenação adequada da nova sociedade já não era conceituada em função da graça Divina, ao contrário,era considerada em função da Saúde Pública”,(Szarz, 1978, p 41)
Nas últimas décadas do século XIX, até os dias de hoje as sociedades constituíram-se modo cada vez mais complexo, tornando – se a favor de atitudes sociais baseadas na solidariedade e na reciprocidade em uma forma de permitir ao homem viver em sociedade com dignidade.
Pode-se observar como a sociedade produz o corpo, pois segundo Heisborn (1997) o corpo é produzido pelo efeito da cultura e segundo Rodrigues (1983) o corpo é socialmente construído.
Os contornos que envolvem a Formação do Profissional Rumo a uma Pratica Inclusiva
A reforma curricular e a qualificação se deram por volta de 1980 na educação física. Essa disciplina começou a se adaptar as transformações que vinham ocorrendo na sociedade. Deixando assim ter uma visão tecnista e reconhecendo o corpo como meio de expressão e criação do movimento como forma de manifestações.
Para Tubino e Tani o processo de preparação do profissional não se restringe apenas a implantação de uma nova grade curricular.
Como forma de adequar o profissional as novas necessidades do mercado de trabalho que estava restrito as escolas no momento. Essa medida procurava minimizar as críticas destinada a formação dos profissionais bem como atender a tendência da prática da atividade física em academias seguindo o fitness importado no Brasil no início dos anos 80.
O processo histórico sob qual a educação física se instituiu como disciplina escolar excluiu os alunos com necessidades especiais.
Com a reestruturação curricular houve apresentação de uma lista de disciplina nos cursos de graduação. E foi sugerida pelos professores, por encontros no Mec a Disciplina de Educação Física e Esporte Especial(atividade física voltada para portadores de deficiências).
A partir daí pretendiam promover o reconhecimento e a valorização do movimento que contemple as necessidades e as características do sujeito como forma de potencialização da sua corporeidade,o que se aplica ao deficiente.
Tem de reconstruir para tornar possível o atendimento desse novo modelo educacional uma educação física voltada para diversidade em ambiente restritivas possíveis.
Eficiência para uma Educação de Inclusos
a inserção de alunos com deficiência no ensino regular em escolas brasileiras teve início no fim dos anos 1980 e princípio dos anos 901.
A participação desses alunos nas aulas de educação física tem gerado discussões e divergências quanto ao preparo e qualificação entre os docentes.
É imprescindível conhecer os fatores relacionados a essa manifestação para podermos intervir na promoção de uma educação física inclusiva.
A inclusão de alunos com deficiência na aula de educação física requer que busquemos significados que os docentes dão as suas falas e ações.
O processo de esporte adaptado ajuda na inclusão do aluno proporcionando um salto pedagógico qualitativo.
A luta pela inclusão
No dia 21 de setembro o dia nacional de luta das Pessoas com Deficiência.
A luta de todos nós, pelo aumento das condições de fácil acesso ás Ruas, lazer, Transportes e Ambiente digital, representa um f]grande exemplo de solidariedade.
A prática do karatê para pessoas em cadeiras de rodas

O karatê em cadeiras de rodas serve como auto defesa e bom exercício paras as capacidades de forças e reflexos.

O karatê para cadeirantes possui um caráter terapêutico, que poderá auxiliar no processo de reabilitação.
Hardcore Sitting:
Nasceu da dificuldade do cadeirante para ultrapassar obstáculos em ruas e calçadas, percebe-se nesse video a ludicidade como os intrevistados se comportam, de uma forma espontanea e prazerosa, porém levando a sério
Rùgbi :
Esporte adaptado para cadeirantes, um esporte de alto rendimento pois é explicito a competição conforme Bracht (1997), fala de alto rendimento.
Bibliografia
Castel, Robert, As armadilhas de exclusão.
Tani, Go, Esporte, Educcação e qualidade de vida
Paula, Lucília Augusta Lino de, Ética e cidadania e educação especial, Revista Brasileira de Educação Especial, Piracicaba, v3, n 4, p 91-109,, 1996
Szasz, Thomas S. A fabricação da loucura: um estudo comparativo entre inquisição e o movimento de saúde mental. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
Tubino, Manoel José Gomes, As dimensões sociais do esporte, São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1992a.
Verenguer, Rita de Cassia Garcia, Dimensões profissionais e acadêmicas da educação física no Braisl. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v 11, n 2, p 164-175, dez 1997.
Lucena, Ricardo, Esporte na escola e esporte de rendimento, Revista Movimento ano VI, n 12, 2000/1
Huizinga, Johan, O jogo, Homo Ludens
Pain, Maria Cristina Chimelo, Corpos em Metamorfose: um breve olhar sobre os corpos na história, e novas configurações de corpos na atualidade, Revista Digital, Buenos Aires, ano 10, n 79, dezembro de 2004, www.efdeportes.com.
Rosa, João Paulo, Rodrigues, A prática do karatê para pessoas em cadeiras de rodas, Revista Digital, Buenos Aires, ano 14, n 133 junho de 2009, www.efdeportes.com
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