sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Nadar durante a gravidez




A natação pode ser realizada nos dias mais próximos do parto. Se exercitando na água a gestante se sentirá segura, e estará evitando o risco de queda e impactos.
Os exercícios diminuem os efeitos de alguns transtornos e beneficiam também o bebê com melhor nutrição e oxigenação movimentar-se ajuda na preparação para o parto.
  • Recomendações para trabalhar com gestantes:
  • Evitar alto impacto, mudanças de direção e exercícios muito longo.
  • Trabalhar o alongamento sem chegar no limite de resistência.
  • Evitar elevações de perna à frente e ao lado repetitivamente extensões.
  • Evitar flexões e articulares.
  • Checar o pulso da gestante cada 5 minutos,durante atividade cardio vascular.
  • Ensinar forma correta de entrar e sair da água.
  • Evitar exercícios com muita amplitude articular (respeitando limite).
  • As aulas podem ocorrer a partir do 3° mês de gestação, 2 vezes por semana cerca de 30 e 45 minutos e pode ser até à véspera do parto.
  • Vantagens
  • O corpo pesado na água é reduzido.
  • A liberdade durante a flutuação.
  • Ajuda a aumentar a amplitude dos movimentos.
  • Produz menor incidência de varizes, um melhor controle maior sobre a frequência cardíaca materna é fetal, controle de postura.
  • Desvantagens
  • Dificuldade na fixação e isolamento dos movimentos.
  • Ansiedade de pessoas com medo de água.
  • Repetidas saídas da piscinas em função do aumento da diurese.
  • Divisão das aulas
  • Aquecimento
Trabalhar observando frequência cardíaca de 5 a 10 minutos de duração. Tem como objetivo preparar os músculos e o sistema cardio – respiratório, trabalhando devagar no relaxamento e alongamento dos músculos, elevando um pouco o ritmo cardíaco e movendo lentamento as articulações.
  • Aulas
  • Parte principal – Segmento aeróbico da série, com movimentos ativos na água e duração 20 minutos. 5 categorias. Exercícios de respiração, exercícios para parte superior, parte mediana, parte inferior e todo o corpo – eleva batimento cardíaco.
  • Volta a calma – 5 minutos de alongamento leve, reduz batimento cardíaco.
  • Programa : sabem nadar 40 minutos.
  • Nado crawl Desenvolver a resistência cardiorrespiratória e coordenação entre os movimentos e respiração. Fortalece braços, cintura, beneficia resistência. Parte superior.
  • Nado peito Rotação medial do joelho, afrouxamento nos ligamentos. E para tonificação e o alongamento das pernas, bem estrar do feto e da mãe, gestação segura.
  • Nado costas Descansar coluna, compensar a sobre a carga que o peso do abdomem exece sobre a coluna. Fortalecimento do abdomem. Promovem boa postura.
  • Golfinho força o quadril, não pode.
  • Programa aquático
1°) trimestre – 5° semana de gestação, melhorar o condicionamento, tonifica os músculos, fortalecimento dos músculos dorsais e abdominais.
2°) trimestre – Melhorar condicionamento e o nível de habilidade.
3°)trimestre – Resistência e flexibilidade, exercício de respiração.

Resultados
  • Fortalecimento da boa evolução da gravidez.
  • Atuação da circulação sanguina.
  • Melhora da oxigenação.
  • Melhor equilíbrio nervoso.
  • Melhor postura.
  • Suportar peso do corpo.
  • Boa disposição.


    Bibliografia:

    PROF: MARIA CECÍLIA BONACELLI. HISTÓRICO: l Século III antes de Cristo
    doutorada em educação fìsica pela Unicamp.

    http://www.efdeportes.com/Revista Digita - Buenos Aires – Ano 14 – N° 131 – Abril de 2009.

O corpo em questão Uma questão filosófica



A sociedade que idolatra o corpo, diviniza a saúde, mata – assassina o mesmo corpo.
Os meios de comunicação divulgam lugares ou atividades para se cuidar do corpo.
Ser da classe superior ou da classe popular representa muita diferença no aspecto do corpo.
Boltanski(1979:171) fala que cresce a frequência da pratica de um esporte quando passa da classe popular para a classe superior.
Tudo isso está ligado a consciência pois Boltanski (1979:171) cita: “a medida que se descresce a parte relativa da força corporal no conjunto de fatores de produção, o corpo torna-se a ocasião ou pretexto para uma quantidade sempre crescente de consumos.




O corpo afirmado
Fica evidente o cuidado com a pele na procura pelos esportes, sauna, clinicas de beleza, ginástica, danças etc.
Os meios de comunicação divulgam lugares ou atividades para se cuidar do corpo.
Ser da classe superior ou da classe popular representa muita diferença no aspecto do corpo.
Boltanski(1979:171) fala que cresce a frequência da prática de um esporte quando passa da classe popular para classe superior.
Tudo isso esta ligado à consciência pois Boltanski(1979:171) cita: “a medida que se descresse a parte relativa da força corporal no conjunto de fatores de produção, o corpo torna-se a ocasião do pretexto para uma quantidade sempre crescente de consumos”.






Maurice Merleau Ponty(1808-1961) faz uma crítica a René Descartes(1956-1950) em questão do corpo.
Descartes coloca o corpo sendo
uma máquina que caminha por si, cujo funcionamento podia ser estudado parte por parte, peça por peça.
Merleau Ponty(1979:105) diz que o corpo não é uma coisa nem um objeto, mas é carregado de ambiguidade, de uma confusão, nós somos um corpo e dele não podemos separar a nossa consciência, pois ela está nele confusa, assim como o corpo está ambiguamente confundido com o mundo o corpo não é o em-si (máquina) e separado do para-si (consciência), porque a consciência se projeta no mundo físico e tem um corpo, assim como se projeta no mundo cultural e têm hábitos.
Há uma intimidade entre consciência e corpo, que o corpo não se distingue da consciência, é um “percipiente – percebido”, um “vidente – vísivel”, que não está no espaço e no tempo, isto é, que não pode ser colocado aqui ou ali, separado de nós, mas nele estamos aqui ou ali, fomos e somos e conhecemos nesta confusão tempo e espaço.
O corpo é sustentáculo do mundo e só temos consciência do mundo devido ao corpo (Merleau Ponty, 1979:109). Portanto corpo e consciência separados não existem, estamos instalados no mundo corporalmente e o sentido da confusão é: ambiguidade do ser no mundo se traduz na ambiguidade do corpo.

O corpo negado
O valor sobre o corpo é bem aproveitado e adaptado pelo consumismo da sociedade, organizada para cumprir a lógica do lucro: produzir mais para consumir mais, tendo mais lucro (Marcuse, 1973:29-31).
Por tráz do culto do corpo, acaba de acelerar todo processo de consumismo, que vai da indústria, passa pela estética, até chegar à indústria de esportes e acessórios (Asmann e Hinkelammert, 1979, 291-300).
O capital produz o corpo, não somente a sociedade nas suas relações, mas na individualidade de cada membro dessa coletividade.
Os trabalhadores são excluídos da categoria consumidora do corpo, pois o papel de seu corpo é produzir. Lima Junior fala: “o dia a dia opressivo é o conjunto de coisas e símbolos, entre si, relacionado, dentro de um modo específico de organização do fazer, do crer e do sentir onde o corpo é negado. (1988: 31).
Resumindo as camadas populares neste culto ao corpo, estão sendo golpeadas pois elas não cabem dentro dos padrões da racionalidade burguesa da estética e saúde, pois são magrelos ou obesos porém seus corpos servem para produzir somente diz (Alves, 1982. PP. 53-71).
Os lavradores lutam pela conquista de terra, estão lutando pelos seus corpos, uma dimensão coletiva do corpo. O operário que dizia SIM, e começou a dizer NÃO, esse NÃO significa pedido de reconhecimento de ser outro, de que o corpo não é máquina, sim coletividade.
As lutas populares exigem gratuidade, criatividade e buscam construção do novo.
A luta por assumir a história como espaço da procura e construção de libertação, a luta encontra exploração e a espoliação, coloca-nos em relação a natureza e o mundo como construção nossa.
Para Rubem Alves, a luta pela vida do corpo passa pela transformação da sociedade. Assim diz: “não podemos nos esquecer de que o corpo do homem, como sugerimos atrás, é um corpo social. Esta é a razão porque não pode haver uma esperança de ressurreição do corpo sem a transformação da sociedade”. (Alves, 1980:180).

 

Merleau Ponty diz o gozo gostoso pela vida e consciência corporificada, corpo conscientizado e que tomamos o corpo como máquina quando ele também é afetividade e ternura (1979;23)


eferência:
Trasferetti, José, Revista Humanidades Fortaleza, v. 17, n. 1, p 59-73, jan/jul 2002

Filme – Vem dançar







O filme fala da hístória de um professor com costumes diferentes, da aula de dança de salão pra uma classe social diferente, que resolve dar aula de dança de salão pra alunos de uma escola da periferia, alunos que dançam hip hop.
Quando dançam hip hop, com prazer, espontaneamente e gosta de dançar é o momento lúdico.
O dia – a – dia é uma luta para cada um deles. O professor luta com a diretora e a classe burguesa para dar aula aos alunos pobres. Rubens Alves diz : “a luta pela vida do corpo, passa pela transformação da sociedade” (Alves 1984).





Vimos o esporte quando as aulas passam a ser competitivo e interesse econômico, com lei e regras estabelecidas pelo professor.
A cultura dos corpos com a dança se refere ao jeito de se vestir, movimentos e postura, vimos os dois lados. Um jeito de quem dança hip hop e outro dança de salão, hip hop para os alunos pobres e dança de salão praticados pela burguesia. Ou seja, são corpos se projetando no mundo devido a consciência que gera hábitos culturais.






Quando dançam reinventam movimentos, tempo e espaço, formando – se em personagens.
Vimos o fair play quando a campeã entrega o troféu ao trio, falando que houve empate, ela reconhece que eles se apresentaram bem.
A dança hip hop com a dança de salão é o corpo transfigurando – se em formas.
Eles dançam se libertando da inércia.
É possível implantar o hip hop, a dança de salão na escola nas aulas de Educação Física, pois Educação Física trata da cultura corporal.

Referências
Huyizinga, Johan Homo Ludins, Ed. Perspectiva, SP, 2004 5° Ed
Santos, Antônio Roberto Rocha, Espírito Esportivo – Fair Play, e a pratica de esporte.
Barband, Valdir, O que é esporte, Escola de Educação Física da USP.
Trasteretti, José, O corpo em questão uma aproximação filosófica Rev. Humanidades, Fortaleza V. 17, n 1, p 59-73 Jan/ Jul 2002
Dantas, Mônica Dança,, enigma do movimento ED UFRSS 1999
Sborquia, Sílvia, D Gallardo, Jorge S. Pérez, A dança no contexto da Educação Física, Urujuí, 2006

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ritos corporais entre os Nacirema

Trata-se de um grupo de norte-americanos, que vive no território entre os Cree do Canadá, os Yaqui e Tarahumaré do México e os Carib e Arauak das Antilhas. Pela mitologia dos Nacirema, quem deu origem a Nação foi um herói cultural, Notgnihsaw, conhecido pelas atitudes de força: ter tirado um colar de conchas, usado pelos Nacirema com o dinheiro e ter derrubado uma cerejeira na qual morava o Espírito da verdade.
O foco das atividades econômicas é o corpo humano pois o costume desse povo é o interesse pela aparência e saúde.
A crença fundamental é de que o corpo é repugnante e sua tendência natural é debilidade e a doença. A esperança deles são rituais e cerimoniais.
Cada família possui um santuário, e as cerimônias para os rituais são privadas e secretas.
No santuário tem um cofre que guardado poções mágicas, usado para encantamento necessario, preparado por médicos feiticeiros e pelos ervatários.
Os Nacirema após encamtamento coloca numa caixa de encantamento do santuário doméstico.
Todos os dias cada membro da família um após o outro, entra no santuário, inclinando sua fonte, na caixa de encantamento, com diferentes de tipos de água sagrada na pia batismal e começam a se lavar.
Os Nacirema acreditam que senão fossem os rituais bucais, seus dentes cairiam, suas gengivas sangragriam, sua mandíbulas se contrariam, seus amigos o abandonariam, e seu namorados o rejeitariam.
Além do ritual bucal que é feito com cerdas de porco, poções mágicas e gestos formalizados, tem o sacerdote-da-boca que abre a boca do cliente usando brocas, furadores, sondas ou agulhões, para exorcismo dos demônios bucais e pra cliente atrair amigos.
No rito corporal que desempenhado apenas homens, é raspar e lacerar a superfície da pele com um instrumento afiado, e ritos femininos, as mulheres usam na cabeça pequenos fornos em uma hora.
Os médicos-feiticeiros tem um templo, o latipso, cujas cerimônias são para os mais doentes, que só pode ser tratado nesse templo.
Quem entra no templo são despidos, o homem fica nú e com ajuda de uma mulher virgem, executa suas funções naturais em recipiente sagrado para ser observado o curso da natureza da enfermidade. A mulher fica nua e é examinada minunciosamente.
O outro profissional é o ouvinte ou seja, doutor bruxo, que exorciza os demônios que se alojam nas cabeças das pessoas enfeitiçadas. Os pacientes contam ao ouvinte-bruxo, seus problemas e temores.

Bibliografia
Miner, Horace. Ritos corporais entre os Nacirema. In a K. Roney e P. L. Dl Vore, Readings in introductory anthoprology. Cambrig, Wnthrop Publishers, 1973, p 72-76
Trabalho apresentado como requisito parcial para composição do conceito para disciplina Filosofia da Educação e do Esporte, ministrada pelo professor André Luís de Oliveira.

Esse texto nada mais é a visão do autor sobre o mundo, Nacirema na ordem inversa, significa american, é a cultura do povo norte americano com relação ao corpo.
A pia batismal é a pia do banheiro, as poções mágicas são cremes e remédios, o santuário é o banheiro, o ritual bucal nada mais é a escovação dos dentes, o homem que lacera a superfície da face é fazendo a barba e a mulher com fornos na cabeça é cuidando do cabelo.
O templo é o hospital é o hospital pra cuidar de doenças e o sacerdote-bucal é o dentista que cuida dos dentes.
Esse autor faz com o texto um crítica a cultura do povo americano, pois pra ele, a sociedade só pensa um cuidar da beleza e saúde do corpo.

sábado, 20 de novembro de 2010

LE PARKOUR



 
















Le Parkour é uma disciplina de origem francesa, um percurso com obstáculos que deve ser percorrido o mais rápido e direto possível, utilizando diversas técnicas como saltos, rolamentos e escaladas.
Parkour du combatant que significa percurso dos combatentes, teve origem por métodos naturais de treinos através de 3 pessoas:
George Hebert: responsável pelos métodos naturais;
Raymondo Belle: responsável pelos ensinamentos, passou para seus filhos;
David Belle: responsável pela adaptação do combatente e apelidou de parkour


Referências:
www.parkour.pt/site/.../parkour/pt_le_parkour.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parkour

A dança é o corpo transfigurando-se em formas


Dança insraelense

Para Hanna (1997), a dança é um comportamento humano constituído a partir de sequências de movimentos e gestos corporais diferenciados de atividades motoras usuais. Os movimentos e gestos são culturalmente organizados.
Pois a sociedade produz o corpo culturalmente conforme Heisborn (1997) fala que o corpo é produzido pelo efeito da cultura, e segundo Rodrigues (1983) o corpo é socialmente construído.
A sociedade produz sobre o corpo com técnicas corporais: posturas, movimentos. Técnicas esportivas e etc.

Hanna (1997, p 222) diz que os movimentos comuns podem ser transformados em figuras de dança, como a caminhada ao ser colocado num coreografia.
Para Langer (1980, p189) os movimentos dos bailarinos são movimentos reais, mas são gestos virtuais porque parecem brotar do sentimento, quando brotam de uma concepção de sentimento.
Ao dançar, os homens e mulheres não apenas reinventam movimento, tempo e espaço, mas transforma-se em personagens, pois a dança cria um jogo de forças, torna visível no corpo e nos movimentos todo um universo de ações e significados diversos do cotidiano.
Ou seja, a ludicidade e o jogo fica explicito na dança, pois o jogo se baseia na manipulação de certas imagens, uma certa imaginação da realidade, há transformação desta imagem (Huizinga 2004).
Para Langer a dança cria um jogo de forças aliado à ilusão de poder corporal, físico, espacial, temporal, ou seja, imagem virtual de um mundo diferente, Langer (1980, p 205-206) cita : “o jogo de poderes virtuais manifesta-se nos movimentos de personagens ilusórias, cujos gestos apaixonados preenchem o mundo que criam...”

Pode-se observar a ciência na dança pois Langer (1980) fala que o ritmo transforma o movimento em gestos, liberando o dançarino dos vínculos usuais da gravitação e da inércia muscular.
Bolero, 1982
Balé da Cidade de São Paulo
Coreografia:Lia Robatto
Bailarinas:Mônica Mion, Leila Sanches
“...a sensação de libertar-se da gravidade...é um efeito direto e potente do gesto ritmado, realçado pela postura distendida que não se reduz as superfícies de fricção do pé, mas também restringe todos os movimentos corporais e naturais...” (Langer, 1980, p212).
O espírito tem soberania sobre o corpo, que deve ser subordinado àquele, porém com a experiência extática toma conta do indivíduo, o espírito já não tem mais controle dos movimentos, nem o controle do corpo. Então a experiência une o corpo e espírito, há uma união de corpo e conxciência. Pois a dança nada mais é a consciência se projetando no mundo físico e tem o corpo, assim como se projeta no mundo cultural e tem hábitos (Merleau Ponty, 1979, p 197).
Para Langer (1980) a dança é arte, pois o dançarino deve criar novas sensações ao espectador.
A dança é muito mais do que arte.
Para Sachs (1944) a dança é todo movimento rítmico desvinculado do tema trabalho, ou seja, trata-se de: a) recreação de coisas vistas ou ouvidas; b) dar forma e substâncias e percepções intangíveis e irracionais e c) um processo criativo que ocorre a partir do esquecimento de si próprio, podendo ser chamado de arte.
Para Badiou (citado por Bruni< 1992) o formar é uma atividade e uma das especificidades do comportamento humano.
A atividade física pressupõe um formar preocupado especificamente com o próprio formar, em arte, é fazer, inventando, procedendo por ensaio, tentativa de erro.
Aula de Ballet clássico
Porém para uma melhor coreografia sem erros, há uma característica de alto rendimento, pois ensaia-se com regras, leis e orientação Bracht (1997).
Há luta do corpo em fazer corretamente a técnica da dança.
Se forma em dança é configuração da matéria, no processo de configuração da matéria da dança-o movimento corporal-quem dança transforma o seu próprio corpo, se molda e remodela. Quando o corpo se manifesta no corpo, a todo momento, se transforma esse corpo, tornando vários corpos que se sucedem..
Pode-se concluir que a dança na Educação Física é quando o objetivo é inter-relação entre ciência e arte.
O ser humano é uma expressão de cultura.
Ao refletirmos sobre cultura corporal é uma linguagem.
E a Educação Física trata-se do conhecimento da cultura corporal. Daólio afirma que a cultura é o principal conceito para a Educação Física, uma vez que todas a manifestações corporais do homem (esporte, luta, dança, gínástica, jogo e etc) são geradas no meio da cultura se manifestam diferentemente no contexto de grupos e culturas especificas.

Referências:
Dantas, Monica, Dança, o enigma do movimento, Ed Universidade, UFRSS, 1999.
Pain, Maria Cristina Chimento, Corpos em metamorfose: um olhar na história e novas configurações de corpos na atualidade, Revista Digital, Buenos Aires, ano 10, n 79, dezembro de 2004, www.efdeportes.com.
Huizinga, Johan, Homo Ludens, Ed Perspectiva, São Paulo, 2004,
Trasferretti, José, O corpo em questão: uma aproximação filosófica, Revista Humanidades, Fortaleza,v17, n 1, p 59-73, janeiro e julho de 2002.
Lucena, Ricardo, Esporte na escola e esporte de rendimento, Rev Movimento, ano VI, n 12, 2000/01.
Sborquia, Silvia P, Gallardo, Jorge S. Pérez, A dança no contexto da Educação Física, Ed Unijuí, 2006.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A luta faz parte da inclusão e a inclusão faz parte da luta

A luta por inclusão do deficiente nas práticas sociais com ênfase na Educação Física
Desde as civilizações mais antigas até a sociedade moderna o percurso sócio histórico vivido por grupos minoritários foi e é marcado até os dias atuais por práticas de exclusão e segregação.
Na Grécia antiga por conta da cultura e o desrespeito, pessoas com deficiência física ou mental eram exterminadas. Muitas famílias até a metade desse século encaminhavam seus deficientes mentais para hospícios e hospitais afim de manter longe de algo que seria uma ameaça pra sociedade “ a utilização do método de confinamento teve início no século XVII, com o declínio do poder da igreja e da interpretação religiosa do mundo. A ordenação adequada da nova sociedade já não era conceituada em função da graça Divina, ao contrário,era considerada em função da Saúde Pública”,(Szarz, 1978, p 41)
Nas últimas décadas do século XIX, até os dias de hoje as sociedades constituíram-se modo cada vez mais complexo, tornando – se a favor de atitudes sociais baseadas na solidariedade e na reciprocidade em uma forma de permitir ao homem viver em sociedade com dignidade.
Pode-se observar como a sociedade produz o corpo, pois segundo Heisborn (1997) o corpo é produzido pelo efeito da cultura e segundo Rodrigues (1983) o corpo é socialmente construído.
Os contornos que envolvem a Formação do Profissional Rumo a uma Pratica Inclusiva
A reforma curricular e a qualificação se deram por volta de 1980 na educação física. Essa disciplina começou a se adaptar as transformações que vinham ocorrendo na sociedade. Deixando assim ter uma visão tecnista e reconhecendo o corpo como meio de expressão e criação do movimento como forma de manifestações.
Para Tubino e Tani o processo de preparação do profissional não se restringe apenas a implantação de uma nova grade curricular.
Como forma de adequar o profissional as novas necessidades do mercado de trabalho que estava restrito as escolas no momento. Essa medida procurava minimizar as críticas destinada a formação dos profissionais bem como atender a tendência da prática da atividade física em academias seguindo o fitness importado no Brasil no início dos anos 80.
O processo histórico sob qual a educação física se instituiu como disciplina escolar excluiu os alunos com necessidades especiais.
Com a reestruturação curricular houve apresentação de uma lista de disciplina nos cursos de graduação. E foi sugerida pelos professores, por encontros no Mec a Disciplina de Educação Física e Esporte Especial(atividade física voltada para portadores de deficiências).
A partir daí pretendiam promover o reconhecimento e a valorização do movimento que contemple as necessidades e as características do sujeito como forma de potencialização da sua corporeidade,o que se aplica ao deficiente.
Tem de reconstruir para tornar possível o atendimento desse novo modelo educacional uma educação física voltada para diversidade em ambiente restritivas possíveis.
Eficiência para uma Educação de Inclusos
a inserção de alunos com deficiência no ensino regular em escolas brasileiras teve início no fim dos anos 1980 e princípio dos anos 901.
A participação desses alunos nas aulas de educação física tem gerado discussões e divergências quanto ao preparo e qualificação entre os docentes.
É imprescindível conhecer os fatores relacionados a essa manifestação para podermos intervir na promoção de uma educação física inclusiva.
A inclusão de alunos com deficiência na aula de educação física requer que busquemos significados que os docentes dão as suas falas e ações.
O processo de esporte adaptado ajuda na inclusão do aluno proporcionando um salto pedagógico qualitativo.
A luta pela inclusão
No dia 21 de setembro o dia nacional de luta das Pessoas com Deficiência.
A luta de todos nós, pelo aumento das condições de fácil acesso ás Ruas, lazer, Transportes e Ambiente digital, representa um f]grande exemplo de solidariedade.
A prática do karatê para pessoas em cadeiras de rodas
A prática do karatê para cadeirantes já existe na irlanda, Japão e Portugal. No Brasil existem vários esportes para deficientes com o arco e flecha, bocha, halterofilismo, hipismo, natação, tênis, entre outros, porém o karatê para cadeirantes não há registro de treinamentos específicos.
O karatê em cadeiras de rodas serve como auto defesa e bom exercício paras as capacidades de forças e reflexos.
Através de uma pesquisa feito em Uberlândia na Faculdade de Educação física com 15 deficientes que não tinham praticados karatê ou outra arte marcial, mostrou um aumento na eficiência cardíaca dos alunos, permitindo reduzir a frequência cardíaca em repouso e durante a atividade física.
O karatê para cadeirantes possui um caráter terapêutico, que poderá auxiliar no processo de reabilitação.
Hardcore Sitting:
Nasceu da dificuldade do cadeirante para ultrapassar obstáculos em ruas e calçadas, percebe-se nesse video a ludicidade como os intrevistados se comportam, de uma forma espontanea e prazerosa, porém levando a sério
 
Rùgbi : 
Esporte adaptado para cadeirantes, um esporte de alto rendimento pois é explicito a competição conforme Bracht (1997), fala de alto rendimento.
Bibliografia
Castel, Robert, As armadilhas de exclusão.
Tani, Go, Esporte, Educcação e qualidade de vida
Paula, Lucília Augusta Lino de, Ética e cidadania e educação especial, Revista Brasileira de Educação Especial, Piracicaba, v3, n 4, p 91-109,, 1996
Szasz, Thomas S. A fabricação da loucura: um estudo comparativo entre inquisição e o movimento de saúde mental. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
Tubino, Manoel José Gomes, As dimensões sociais do esporte, São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1992a.
Verenguer, Rita de Cassia Garcia, Dimensões profissionais e acadêmicas da educação física no Braisl. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v 11, n 2, p 164-175, dez 1997.
Lucena, Ricardo, Esporte na escola e esporte de rendimento, Revista Movimento ano VI, n 12, 2000/1
Huizinga, Johan, O jogo, Homo Ludens
Pain, Maria Cristina Chimelo, Corpos em Metamorfose: um breve olhar sobre os corpos na história, e novas configurações de corpos na atualidade, Revista Digital, Buenos Aires, ano 10, n 79, dezembro de 2004, www.efdeportes.com.
Rosa, João Paulo, Rodrigues, A prática do karatê para pessoas em cadeiras de rodas, Revista Digital, Buenos Aires, ano 14, n 133 junho de 2009, www.efdeportes.com
 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Filme : Nós que aqui estamos por vós esperamos



O título do filme trata-se de um nome de um cemitério, que o autor quer dizer que todos nós somos iguais e que por algum motivo iremos morrer.
Esse filme mostram fatos que marcaram nossa história do século XX e pessoas que não eram conhecidas mas fizeram parte da história. Pessoas como Garrinja que era famoso e pessoas simples como a empacotadora de cigarros.
Relata fatos que levaram a morte, e o autor associa os fatos a história e indignação. Como o alfaiate que se joga da torre por querer voar e explosão de um ônibus espacial, o operário que trabalha na industria de automóveis e não tem um carro.
Esse filme também relata a crueldade da guerra com ser humano, mostrando a morte de geração em geração.
Fala do soldado da dúvida cruel de ir ou não pra guerra, pois a obrigatoriedade perante outros de ir pra guerra, pra que não seja visto como um covarde, ele fala assim pra seus pais:
“...Não há pior desgraça do que um filho morrer antes dos pais, isso foge à ordem das coisas...Mas estar aí junto a vocês seria uma grande humilhação...”
O filme criado por Marcelo Masagão, num todo, quer falar sobre alegria, sonhos, guerra, arte. E que todos irão de uma certa forma parar no cemitério, pois o que se pode ter certeza que o ser humano irá morrer.


    

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Corpos em metamorfose: um breve olhar sobre os corpos na história, e novas configurações de corpos na atualidade por Maria Cristina Chimelo Pain

Os corpos são produzidos pela sociedade, segundo Heirbon (1997), o corpo é produzido pela cultura, e segundo Rodrigues (1983), o corpo é socialmente construído. Ou seja, eles querem dizer que a sociedade determina como deve ser o corpo: magro, musculoso, bonito e etc.
A sociedade também define como serão os meninos e meninas, que as meninas tem que ser delicadas e os meninos tem que ser fortes.
Sócrates, Platão e Aristóteles, separaram dois mundos, o material e o pensamento, o corpo e a alma.(Ramminger 2006).

Quadro de Michelangelo, artista renascentista

Na Grécia antiga o corpo era visto como elemento de glorificação (Rosário 2004), na Idade Média separa-se o corpo da alma, o corpo se tornou sujo, culpado, desprestigiado. No século XIV até XVIII era perigoso ser mulher, pois era considerado bruxa..No século XX segundo Rosario (2004) o corpo é industrialização devido aos cinemas, fotografias, televisão, internet e etc. No século XXI o corpo é exibição.
E hoje em dia o que se vê é metamorfose nos corpos com a tatuagem, piercings, maquiagens, implantes de silicone, clareamento ou bronzeamento da pele ou modelando o corpo através da musculação.
De acordo com Goldemberg & Ramos (2002) o corpo é um objeto a ser reconstruído, ou seja, ele quer dizer que o corpo nasce faltando alguma coisa, as pessoas nunca estão satisfeita com seus corpos, estão sempre colocando ou retirando alguma coisa.

Pintor: Gunther von Hagens, exposição na Turquia 11/06/2010
Jogador de basquete na exposição Corpo Humano (Foto: Reuters)
Pode-se concluir que os movimentos corporais são trazidos através da cultura, da sociedade, como a luta judô, por exemplo, um aculturamento da sociedade japonesa. As lutas já existiam antigamente na sociedade, por exemplo, na época medieval que aconteciam os simulados de combate, ou seja, um jogo.
E A cultura do esporte, por exemplo, nos EUA é basquete e o Brasil é futebol.



Referência:
www.efdeportes.com
Revista digital, Buenos Aires, ano 10, num 79, dezembro de 2004

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Jogos e Guerras por Johan Huizinga





 
Esse filme trata de 300 guerreiros espartanos, liderado pelo rei Leônidas, lutando contra Xerxes o rei da Pérsia, o exército de Xerxes era constituído de milhares de guerreiros. Um pastor com deficiência física contou a Xerxes sobre uma passagem que contornava o desfiladeiro que acabava com a vantagem de Leônidas, ou seja ocorreu nessa situação uma emboscada que é como se fosse um “estraga prazer”, o não lúdico.
Esses 300 homens foram escolhidos por se considerar os melhores, pois na guerra sempre são escolhidos os melhores como na Bíblia, a história de Davi e Golias que, Davi foi o escolhido e se colocou na situação de igualdade, por isso ele ganhou de Golias, ele com uma funda, acertou a testa de Golias com uma pedra e ao cair Davi cortou a cabeça de Golias.  

Observa-se que a guerra é acertado um espaço, igual a um jogo, como por exemplo o xadrez, que é uma guerra, um elemento lúdico, ocorre uma guerra pra matar o rei do adversário o chamado xeque-mate, onde o tabuleiro é o espaço determinado da guerra.


 
Tem guerra gerada pela honra, prestigio, conquista de território.
Na guerra a satisfação de ganhar do outro.
Em diversas épocas e civilizações ocorre a presença da força agonística, que é fazer o outro agonizar ou elemento lúdico.
A guerra é sagrada pra quem vai guerrear, como o jogo é sagrado pra quem joga.

 
Toda luta submetida a regras apresenta características de jogo.
Os torneios medievais era um combate simulado, um jogo, realizado com seriedade, chegando até a morte.
Pode-se dizer que pela honra aceita-se jogar.
O gostoso da arte marcial é lutar com alguém que corresponda ou saiba mais.
Porém muitos dizem que pra ganhar luta na arte marcial é questão de Deuses.
 

Pode-se dizer que a luta, a guerra, é uma questão de integração de corpo e mente, porque ."a consciência se projeta no mundo físico e tem um corpo, assim como se projeta no mundo cultural e tem hábitos". Merleau Ponty(1979).






Trasferetti, José, O corpo em questão/ uma aproximação filosófica, Rev Humanidades, Fortaleza, v17, n.1, p 59-73 jan/jul 2002
Huizinga, Johan, Jogos e Guerras, Homo Ludens.